Com a tão aguardada chegada do Pokémon Go no Brasil no último dia 03, fãs de todas as idades tornaram-se treinadores e estão dominando espaços públicos para capturar os monstrinhos virtuais. O jogo funciona por meio da função GPS, onde os jogadores precisam andar pela sua cidade para localizar os Pokemón, pegá-los e treiná-los.
Essa dinâmica do jogo apresenta muitas vantagens, como um passo contra o sedentarismo. Acostumados com jogos em que basta ficar sentado com um mouse ou controle em mãos, agora é preciso caminhar na realidade para evoluir seus capturados, subir de nível e conquistar ginásios. A ideia promove uma vida saudável e com exercícios.
Além disso, não foram poucas as notícias de crianças internadas e autistas que conseguiram levantar de suas camas e abrir sorrisos entusiasmados pelo jogo, uma oportunidade de trazer vida e socialização aos pequenos. Mesmo nas escolas alguns professores estão adotando a temática para manter os olhares atentos à lousa, conseguindo resultados positivos.
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É incrível como um simples jogo conseguiu mudar ao menos um pouco a vida de tantas crianças e jovens. Pode parecer exagero, mas quando se trata de benefícios tudo é valido. Algumas pessoas negam-se a enxergar isso pelo fato de ser algo digital, mas reforço a seguinte ideia: Os tempos mudaram.
Nenhuma geração é melhor do que a outra, cada uma aproveita o melhor daquilo que a tecnologia (ou a falta dela) tem a oferecer.
Nós, da era digital e da informação instantânea, somos cercados pela internet e fazemos tudo por meio dela ao alcance de nossas mãos. Alguns mais antigos, de quando esse recurso ainda não existia ou não era tão acessível, tendem a nos taxar de preguiçosos, pois em suas épocas tudo o que tinham eram livros e horas em enciclopédias para achar uma única informação.
Contudo, isso não quer dizer que somos melhores - e nem piores. Os métodos mudaram e evoluíram com o tempo, mas o que define o conhecimento é o quanto cada um, independente de sua era, conseguiu tirar do que lhe era disponibilizado.
Isso vale também para a diversão jogos recreativos. As crianças digitalizadas de hoje divertem-se tanto quanto as de outrora que brincavam nas ruas. Brincadeiras antigas hoje podem ser por alguns consideradas ultrapassadas, assim como parte dos adultos de hoje não compreende a graça dos aplicativos de celular.
Contanto que a criança tenha o direito de brincar e de se divertir, independente de ser nas ruas ou por meio de um computador, para mim é valido.
Como nem tudo são flores...
O intuito desse post é ser a favor do jogo e enaltecer suas vantagens, mas tem pessoas que merecem um belo de um tapa na cara mesmo. Já temos relatos de atropelamentos e batidas de carros, desleixados que sujam a imagem de todos os outros jogadores. Por favor, atentem-se. Convenhamos que nenhum jogo vale uma vida.
Parece frase de mãe, mas vale ressaltar que a segurança deve vir em primeiro lugar e todo o cuidado é pouco. O recomendado é não andar por locais desconhecidos ou perigosos e manter-se sempre atento aos arredores, o que é alertado pelo próprio jogo.
Andar pelas ruas com o celular em mãos sempre foi um atrativo e tanto para os assaltantes. Com o jogo já foram registrados muitos casos de roubos de aparelhos, pessoas de má fé utilizam dos próprios métodos do jogo para encurralar as vítimas. Porém, a tendência agora é comentar estes assaltos como se no pré-jogo nunca tivesse acontecido algo igual ou mesmo pior.
É muito mais fácil acabar com um jogo que vêm trazendo tanta alegria para milhares de pessoas do que se preocupar em melhorar as estruturas de nosso país para evitar que mais assaltos aconteçam. Segurança pública pra quê?
Assim como a maioria das notícias fatais divulgadas são falsas ou sensacionalistas, jornalismo de má qualidade que busca colocar a culpa no Pokémon Go com seus títulos extravagantes e palavras má posicionadas.
Mais uma vez, a mídia tende a mostrar o lado negativo de tudo, acentuando o jogo de alienador - como se esta já não fosse uma forma de alienação por si só, repleta de interesses e omissão de dados para benefício próprio, mas isso é pano para outra manga.
Agora, meu apelo.
Se você não gosta do jogo, acha que toda essa diversão é perda de tempo ou que nada disso é relevante para a sua vida, por favor, apenas não instale o jogo e economize-se. Não tente acabar com a felicidade alheia ou interromper nossas caçadas para o bem de seu egoísmo infantil mascarado de preocupação com o próximo.
Nenhuma geração é melhor do que a outra, cada uma aproveita o melhor daquilo que a tecnologia (ou a falta dela) tem a oferecer.
Nós, da era digital e da informação instantânea, somos cercados pela internet e fazemos tudo por meio dela ao alcance de nossas mãos. Alguns mais antigos, de quando esse recurso ainda não existia ou não era tão acessível, tendem a nos taxar de preguiçosos, pois em suas épocas tudo o que tinham eram livros e horas em enciclopédias para achar uma única informação.
Contudo, isso não quer dizer que somos melhores - e nem piores. Os métodos mudaram e evoluíram com o tempo, mas o que define o conhecimento é o quanto cada um, independente de sua era, conseguiu tirar do que lhe era disponibilizado.
Isso vale também para a diversão jogos recreativos. As crianças digitalizadas de hoje divertem-se tanto quanto as de outrora que brincavam nas ruas. Brincadeiras antigas hoje podem ser por alguns consideradas ultrapassadas, assim como parte dos adultos de hoje não compreende a graça dos aplicativos de celular.
Contanto que a criança tenha o direito de brincar e de se divertir, independente de ser nas ruas ou por meio de um computador, para mim é valido.
Como nem tudo são flores...
O intuito desse post é ser a favor do jogo e enaltecer suas vantagens, mas tem pessoas que merecem um belo de um tapa na cara mesmo. Já temos relatos de atropelamentos e batidas de carros, desleixados que sujam a imagem de todos os outros jogadores. Por favor, atentem-se. Convenhamos que nenhum jogo vale uma vida.
Parece frase de mãe, mas vale ressaltar que a segurança deve vir em primeiro lugar e todo o cuidado é pouco. O recomendado é não andar por locais desconhecidos ou perigosos e manter-se sempre atento aos arredores, o que é alertado pelo próprio jogo.
Recomendo a leitura dessa notícia, onde o PROCON da Paraíba alega estar estudando proibir o jogo no Brasil. Os argumentos usados pelo secretário adjunto Tárcio Nóbrega foram: “Estamos preocupados com os efeitos negativos do jogo. Vem acontecendo mortes, assaltos, acidentes, então queremos estudar isso e conscientizar as pessoas. Ainda não temos uma ação definida. O PROCON se preocupa com a saúde, segurança e proteção do consumidor”.
Andar pelas ruas com o celular em mãos sempre foi um atrativo e tanto para os assaltantes. Com o jogo já foram registrados muitos casos de roubos de aparelhos, pessoas de má fé utilizam dos próprios métodos do jogo para encurralar as vítimas. Porém, a tendência agora é comentar estes assaltos como se no pré-jogo nunca tivesse acontecido algo igual ou mesmo pior.
É muito mais fácil acabar com um jogo que vêm trazendo tanta alegria para milhares de pessoas do que se preocupar em melhorar as estruturas de nosso país para evitar que mais assaltos aconteçam. Segurança pública pra quê?
Assim como a maioria das notícias fatais divulgadas são falsas ou sensacionalistas, jornalismo de má qualidade que busca colocar a culpa no Pokémon Go com seus títulos extravagantes e palavras má posicionadas.
Mais uma vez, a mídia tende a mostrar o lado negativo de tudo, acentuando o jogo de alienador - como se esta já não fosse uma forma de alienação por si só, repleta de interesses e omissão de dados para benefício próprio, mas isso é pano para outra manga.
Agora, meu apelo.
Se você não gosta do jogo, acha que toda essa diversão é perda de tempo ou que nada disso é relevante para a sua vida, por favor, apenas não instale o jogo e economize-se. Não tente acabar com a felicidade alheia ou interromper nossas caçadas para o bem de seu egoísmo infantil mascarado de preocupação com o próximo.
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