O universo mágico de J.K. Rowling está de volta aos cinemas com Animais Fantásticos e Onde Habitam, já confirmado como uma saga de cinco filmes que irá até 2024, trazendo nostalgia e muita emoção a todos aqueles que jamais acreditaram no "tudo termina" divulgado em 2011, ao lançamento do último capítulo da jornada do nosso herói Harry Potter.
Assim como o principal público desse universo mágico está se tornando mais velho, essa nova saga apresenta um ar mais maduro, acompanhando-nos. A infantilidade e inocência dos três inseparáveis amigos grifinórios foi substituída por Newt Scamander, lufano expulso de Hogwarts e magizoologista que tem como missão defender seus animais fantásticos, tão temidos pelos bruxos - e ainda mais pelos não-majs (trouxas, como dizemos).
Passado setenta anos antes da Hogwarts de Potter, conhecemos aqui o autor do livro didático "Animais Fantásticos e Onde Habitam". Eddie Redmayne dá vida a Newt. O ator segue uma linha de sucessos, sendo o ganhador do Oscar 2015 por seu papel em "A Teoria do Tudo" e forte indicado no ano seguinte por "A Garota Dinamarquesa". Com esse currículo, já é imaginado o talento e aptidão para tal personagem tão icônico como Newt, qual se confirma ao longo do filme como o perfeito lufano, com a maturidade da idade, mas o coração puro e sonhador.
Em um cenário de pós-Guerra, depara-se com a comunidade bruxa norte-americana em caos por sua exposição ao mundo dos não-majs, piorando ainda mais a situação ao deixar algumas de suas criaturas escaparem de sua maleta mágica. Os bruxos americanos seguem leis rígidas e ultrapassadas comparadas às britânicas, o que choca nosso protagonista.
Seu primeiro contato é com Jacob (Dan Fogler), um não-bruxo que amarra a trama e carrega consigo um carisma inacreditável (e a melhor risada de todas), dando o tom de humor ao filme que tem como principal mensagem a luta contra a intolerância e preconceitos - sendo a relação "bruxo-trouxa" uma dessas.
O quarteto se fecha com a força e rebeldia de Tina (Katherine Waterston) e a sensibilidade de Queenie (Alison Sudol), irmãs bruxas que trazem mais do que magia às cenas. Credence é um nome que deve ser lembrado ao longo do filme - assim como seu ator, Ezra Miller, que mais uma vez dá um show mesmo sem protagonizar.
Segredos e mistérios vão se mostrando em meio ao humor, suspense, drama, aventura, ação e mesmo romance, seguindo a mesma receita que Harry Potter e, muito provavelmente, o mesmo sucesso. Desde a trilha sonora aos efeitos visuais, os encantos que tanto fazem o coração dos Potterheads tremer fizeram-se presentes - e com altíssima qualidade, mais uma vez.
Aplausos desde o surgimento do logo da Warner na grande tela e olhos lacrimejando durante os créditos finais confirmam que foi tudo lindo. A chave para isso tudo está no amor dos fãs que nunca deixaram (e nunca deixarão) esse universo mágico morrer.
2 Comentários
Fui ver a pré estreia ontem e foi melhor do que eu imaginava. Estou super ansiosa para os próximos \o/
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Concordo completamente, Jennifer! Também assisir na pré-estreia e fiquei apaixonada com tamanha perfeição de filme, ultrapassou todas as minhas expectativas e já estou pronta pra próxima!
ExcluirObrigada pelo comentário!