"Não há nada pior do que a sensação de morrer". Com essas palavras, a autora Alana Gabriela encera o prólogo de seu primeiro livro de suspense, Ode do Infortúnio, que em breve estará sendo lançado em formato digital na Amazon.
A narrativa fúnebre ganha ênfase pelo excesso de adjetivação, que destaca principalmente os elementos sombrios que cercam o enredo, tornando possível visualizar com certa fidelidade o cenário em que se passam os macabros acontecimentos envolvendo a protagonista Marjorie, declarada culpada em um incidente com uma gangue.
Seguindo a sugestão da mãe, muda-se para uma cidade pequena, tranquila e chuvosa, Afternoon Fall, na tentativa de recomeçar sua vida e fugir de confusão. Marjorie nasceu eu Afternoon Fall, mas deixou a cidade aos quatro anos na companhia da mãe, após o falecimento de seu pai. Agora, retorna para viver com a avó.
A garota que já era tachada de introvertida por sua própria mãe passa agora a desenvolver novas partes de si mesma, buscando uma resposta para os mistérios de sua família, tentando por si mesma desvendar os segredos de sua nova cidade, usando como único amigo um mapa cheio de anotações providenciadas pela própria.
"Sei o que procuro, porém não sei para onde vou. Simplesmente sigo o ruído. A brisa da floresta acalenta meu rosto com seu toque delicado e viciante."
Mas, como boa história é regada a chamamentos por aventuras enigmáticas e pouco recomendadas a alguém que planejava desviar-se de novos perigos, a protagonista sente-se convidada a seguir os passos de um cachorrinho machucado, guiando-a até uma cabana abandonada no meio de uma floresta de aparência nada amigável, mas que dará início ao novo estágio atrevido de sua vida - além, claro, da presença tenebrosa de um rapaz que personifica a incógnita.
Apesar de alguns clichês típicos de histórias de suspense, principalmente das presentes em filmes muito conhecidos, há um certo transvio que abraça os clássicos banais para torná-los mais modernos e menos genéricos.
"— Oi…? Tem alguém aí…
Assim que pergunto me estapeio mentalmente. Essa deve ser a última coisa a ser dita quando se invade a casa de alguém. Só estúpidos fazem isso. Não faz o menor sentido. Sou muito idiota."
Lendo com atenção aos detalhes descritos pela autora ao longo das linhas, percebe-se até mesmo uma paleta de cores que poderia muito bem ilustrar a velha cidade e sua nova moradora, tudo em um tom meio alaranjado: os olhos, o cabelo, o céu, as árvores, o pôr do sol, clima bem outonal, fazendo jus a estação em que se passam os fatos. Proposital? Acredito que sim. Mas quero ver até onde esse tom alaranjado sobrevive até se tornar um cinza-preto aterrorizante.
Sim, a leitura inicial me convenceu: vale a pena continuar com este livro. E se você também se interessou, aguenta firme que logo ele estará disponível para venda na Amazon. Por enquanto, que tal curtir a página da autora no Facebook para ficar por dentro de todas as novidades de seus lançamentos?
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Atualização: o livro já está disponível para venda em formato digital!
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