O romance infantil narra a história da pequena Dorothy e seu cachorro Totó, do Kansas, que são levados por um tornado para a estranha terra de Oz, onde conhecem o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde. Juntos, os cinco amigos aventurarão-se em uma longa viagem de autodescoberta em busca de vencer seus medos e, por fim, voltar para a casa.
A versão que li foi lançada pela Editora Zahar em 2013, em uma edição bolso de luxo para a coleção "Clássicos Zahar", que traz a história original pela tradução de Segio Flaksman em capa dura e um belíssimo acabamento, incluindo páginas que imitam a famosa estrada de tijolos amarelos por qual os heróis do livro passam.
Apresenta ainda cerca de 50 ilustrações originais de W.W. Denslow, que recebeu elogios do público e da crítica por sua arte inovadora, tornando-se um cartunista e ilustrador muito famoso. Era igualmente aclamada a fantasia, verdade e integridade dos personagens criados por Baum, autor que passou por muitas profissões antes de acreditar em suas habilidades como escritor - quais foram incentivadas pela sogra, principalmente.
Sempre fui muito curiosa pelo O Mágico de Oz: ouvia falar, conhecia a história, era apaixonada pela doçura de Dorothy e Totó, mas nunca havia lido o livro antes. Dedicar finalmente olhos e mente nesta obra me trouxeram enorme felicidade nos momentos de leitura - estes que passaram tão rápido, com um simples piscar, de tanto que entretêm, diverte e cativa.
Sem sombra de dúvidas, uma história que agrada a todas as idades, atemporal, não sendo capaz de ser esquecida ou apagada pelo surgimento de novos títulos e novos públicos. A simpatia e inocência dos personagens que buscam pela mais simples felicidade é belíssima, ainda mais escrita de um modo tão sonhador, ensinando sobre a vida e amadurecimento em meio a evolução dos viajantes de Oz que passa tão sútil que nem eles mesmos percebem o quanto cresceram.
Sem sombra de dúvidas, uma história que agrada a todas as idades, atemporal, não sendo capaz de ser esquecida ou apagada pelo surgimento de novos títulos e novos públicos. A simpatia e inocência dos personagens que buscam pela mais simples felicidade é belíssima, ainda mais escrita de um modo tão sonhador, ensinando sobre a vida e amadurecimento em meio a evolução dos viajantes de Oz que passa tão sútil que nem eles mesmos percebem o quanto cresceram.
Durante este pouco mais de um século desde o lançamento da obra literária, o clássico infantil recebeu diversas adaptações, principalmente para o cinema. A primeira estreou apenas oito anos após a publicação do livro, em 1908, pelo nome de The Fairylogue and Radio-Plays e contando inclusive com a participação de Baum.
Este filme de duas horas de duração era uma mistura de atores reais e slides de lanterna mágica, embora lotasse sessões, sofreu por seu orçamento e é considerado um fracasso, , mas ainda considerado um trabalho notável para a história do cinema, sendo o primeiro filme original a ser documentado. Este, ao contrário do livro, perdeu-se com o tempo e não mais é possível assisti-lo, infelizmente. Entretanto, o roteiro continua salvo, assim como algumas poucas fotos como a acima.
Este filme de duas horas de duração era uma mistura de atores reais e slides de lanterna mágica, embora lotasse sessões, sofreu por seu orçamento e é considerado um fracasso, , mas ainda considerado um trabalho notável para a história do cinema, sendo o primeiro filme original a ser documentado. Este, ao contrário do livro, perdeu-se com o tempo e não mais é possível assisti-lo, infelizmente. Entretanto, o roteiro continua salvo, assim como algumas poucas fotos como a acima.
A versão cinematográfica mais conseguida, entretanto, é a consagrada de 1939, que leva o mesmo nome que o livro e foi produzida pela Metro-Goldwyn-Mayer, com o elenco maravilhoso formado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley e Bert Lahr. O musical é considerado "culturalmente, historicamente, visualmente e esteticamente significante" pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, além de ter sua cação Over the Rainbow apontada pelo American Film Institute a melhor canção de filme da história, além do filme ser uma das maiores obras-primas da história do cinema.
Engana-se, entretanto, que a história termina quando Dorothy e Totó retornam para a casa (não, este não é um spoiler, por favor): The Marvelous Land of Oz é uma continuação que foi publicada em 1904, que narra o retorno Baum, enquanto vivo, escreveu outras treze histórias sobre Oz e suas personagens, embora poucas contem com a participação de Dorothy.
Após sua morte, Ruth Plumly Thompson assumiu as publicações, lançando mais dezenove livros. Seu estilo, entretanto, seguia pela linha mais tradicional dos contos de fadas, com reinos e princesas, diferente do autor original. Muitos outros escritores passaram pela saga também, como John R. Neill e Jack Snow, sendo o segundo um estudioso de Baum. Se contarmos com os não-canônicos, alternativos e referências, levaríamos horas e muito material seria deixado de lado - além, claro, das edições belíssimas que são lançadas de tempos em tempos.
Oz, com certeza, deixou sua marca no tempo e viverá entre nós por mais tempos do que podemos imaginar: as gerações futuras continuarão amando Oz assim como nós o amamos tanto quanto as gerações passadas. Não precisamos manter uma missão de resgatar seus valores e importâncias: seu valor é tão independente que faz o trabalho por si só.
Após sua morte, Ruth Plumly Thompson assumiu as publicações, lançando mais dezenove livros. Seu estilo, entretanto, seguia pela linha mais tradicional dos contos de fadas, com reinos e princesas, diferente do autor original. Muitos outros escritores passaram pela saga também, como John R. Neill e Jack Snow, sendo o segundo um estudioso de Baum. Se contarmos com os não-canônicos, alternativos e referências, levaríamos horas e muito material seria deixado de lado - além, claro, das edições belíssimas que são lançadas de tempos em tempos.
Oz, com certeza, deixou sua marca no tempo e viverá entre nós por mais tempos do que podemos imaginar: as gerações futuras continuarão amando Oz assim como nós o amamos tanto quanto as gerações passadas. Não precisamos manter uma missão de resgatar seus valores e importâncias: seu valor é tão independente que faz o trabalho por si só.
Ficha Técnica
Autor: L. Frank. Baum
Título original: The Wonderful World of Oz
Título adaptado: O Mágico de Oz
Gênero: Literatura infanto-juvenil norte-americana
Lançamento no Brasil: 2013
Editora: Zahar
Páginas: 224
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