Alice no País das Maravilhas, sendo um dos principais feitos da literatura infantil mundial, teve seu rendo muito explorado pelo cinema, que ao longo de mais de um século produziu as mais variadas adaptações para esta obra literária de sucesso. Em meio a, estima-se, pelo menos 45 produções já feitas e divulgadas, o Elfo Livre separa os 10 principais feitos:
Alice no País das Maravilhas (1903)
A primeira versão cinematográfica da história foi realizada apenas 37 anos após o lançamento do filme. Dirigido por Cecil M. Hepworth e Percy Stow, a obra britânica de 114 anos é um curta mudo de 10 minutos de duração estrelado por May Clark.
Apenas uma cópia do filme de existência conhecida, estando essa danificada e com partes faltando. Em 2010, uma versão restaurada dos fragmentos sobreviventes foi lançada pelo British Film Institute (BFI) no YouTube para que todos pudessem conhecer essa obra de tamanha importância histórica.
Alice no País das Maravilhas (1931)
Alice no País das Maravilhas (1931)
Foi a primeira adaptação de Alice que trouxe falas a narrativa. Estrelado por Ruth Gilbert como Alice e Leslie King como o Chapeleiro Maluco, é uma produção independente da Pre-Code American, de baixo orçamento e em preto e branco, dirigida por Bud Pollard e que teve sua estreia no Warner Theatre, em Nova York.
Na época, próximo ao centenário de nascimento do autor Lewis Carroll, o mundo passava por uma "febre de Alice" e este foi apenas um dos muitos lançamentos cinematográficos, teatrais e musicais que cercavam o mundo naqueles anos, recebendo pouca atenção da crítica e sendo considerado um fracasso financeiro, embora tenha sido o pioneiro dentre os filmes falados de Alice.
Na época, próximo ao centenário de nascimento do autor Lewis Carroll, o mundo passava por uma "febre de Alice" e este foi apenas um dos muitos lançamentos cinematográficos, teatrais e musicais que cercavam o mundo naqueles anos, recebendo pouca atenção da crítica e sendo considerado um fracasso financeiro, embora tenha sido o pioneiro dentre os filmes falados de Alice.
Alice no País das Maravilhas (1933)
Dirigido por Norman Z. McLeod e estrelado por Charlotte Henry, essa versão americana lançada em 1933 apresenta roteiro de Joseph L. Mankiewicz, que adaptou os dois livros de Lewis Carroll para as grandes telas. Mais de 7 mil garotas fizeram testes para interpretar Alice durante os cinco meses de audição e contou com estrelas do momento no elenco, como Cary Grant, Gary Cooper, Charlotte Henry, Richard Arlen e Edward Everett Horton.
Entretanto, a produção all-star cast não foi bem recebida pelo público, que estranhou ver seus atores preferidos em trajes estranhos e falando de forma engraçada. Por conta disso, o filme arrecadou apenas o suficiente para pagar a produção, e hoje é voltado para o público adulto fã de cinema, que pode analisar um longa que, sem recursos para edição de imagem, foi trabalhado em ilusões de ótica e vestuário detalhado.
Alice no País das Maravilhas (1949)
Dirigido por Dallas Bower e estrelado por Carol Marsh, como Alice, o filme franco-britânico mistura atores reais a stop-motion, com a maioria das criaturas do País das Maravilhas representadas por marionetes criadas por Bunin.
Houve uma disputa legal com os Disney Studios, que trabalhava em sua versão animada de Alice na mesma época, entrando em processo para evitar o lançamento do filme europeu nos EUA e, em contra partida, acusada de tentar explorar a versão britânica. Os dois filmes chegaram aos cinemas americanos em 1951 e foram considerados fracassos na época. Embora posteriormente a versão da Disney tornou-se um clássico, este caiu no esquecimento.
Dirigido por Dallas Bower e estrelado por Carol Marsh, como Alice, o filme franco-britânico mistura atores reais a stop-motion, com a maioria das criaturas do País das Maravilhas representadas por marionetes criadas por Bunin.
Houve uma disputa legal com os Disney Studios, que trabalhava em sua versão animada de Alice na mesma época, entrando em processo para evitar o lançamento do filme europeu nos EUA e, em contra partida, acusada de tentar explorar a versão britânica. Os dois filmes chegaram aos cinemas americanos em 1951 e foram considerados fracassos na época. Embora posteriormente a versão da Disney tornou-se um clássico, este caiu no esquecimento.
Alice no País das Maravilhas (1966)
Dirigido por Jonathan Miller, foi uma produção televisiva produzida e transmitida pela BBC que inovou em sua caracterização por torna-la mais realista, com vestidos vitorianos típico da época em que a história é narrada e um gato verdadeiro para representar Cheshire. Todo esse toque de realidade é, pelo diretor, uma forma de tornar mais objetiva a mensagem da narrativa: Uma criança que, em meio a adultos apressados e preocupados, começa a descobrir o que é, de fato, ser adulto.
Alice at the Palace (1982)
A obra para televisão dirigida por Emilie Ardolino trouxe a épica atriz Meryl Streep como Alice, protagonizando o filme de fantasia que mistura o enredo de ambos livros de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhs e sua continuação, Através do Espelho, com uma produção bem teatral e musical. que conseguiu conquistar prêmios como o Emmy de Melhor Desempenho Individual - Programação Infantil, sendo ainda indicado, mas não vitorioso, como Melhor Série Infanto Juvenil também no Emmy.
Dirigido por Jonathan Miller, foi uma produção televisiva produzida e transmitida pela BBC que inovou em sua caracterização por torna-la mais realista, com vestidos vitorianos típico da época em que a história é narrada e um gato verdadeiro para representar Cheshire. Todo esse toque de realidade é, pelo diretor, uma forma de tornar mais objetiva a mensagem da narrativa: Uma criança que, em meio a adultos apressados e preocupados, começa a descobrir o que é, de fato, ser adulto.
Alice at the Palace (1982)
A obra para televisão dirigida por Emilie Ardolino trouxe a épica atriz Meryl Streep como Alice, protagonizando o filme de fantasia que mistura o enredo de ambos livros de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhs e sua continuação, Através do Espelho, com uma produção bem teatral e musical. que conseguiu conquistar prêmios como o Emmy de Melhor Desempenho Individual - Programação Infantil, sendo ainda indicado, mas não vitorioso, como Melhor Série Infanto Juvenil também no Emmy.
Alice in Wonderland (1985)
Ao contrário da maioria das adaptações de Alice, que trazem uma atriz com idade bem superior a da personagem, esta versão dirigida por Harry Harris e estrelada por Natalie Gregory consegue fazer jus a delicadeza da infância e toda a inocência que a protagonista transmite nos livros ao apresentar uma Alice com a idade adequada.
Este filme foi lançado para a televisão, sendo dividido em duas partes, cada qual baseada em um dos textos de Lewis Carroll, que tiveram sua primeira transmissão em 9 e 10 de dezembro de 1985, na CBS. Consta ainda com números musicais em ambas partes e outros grandes nomes da época em seu elenco, como Sammy Davis Jr, que já havia dado vida a um personagem do conto ao emprestar sua voz ao Gato de Cheshire na versão da Hanna Barbera, e Ringo Starr, baterista dos Beatles.
Alice (1988)
Ao contrário da maioria das adaptações de Alice, que trazem uma atriz com idade bem superior a da personagem, esta versão dirigida por Harry Harris e estrelada por Natalie Gregory consegue fazer jus a delicadeza da infância e toda a inocência que a protagonista transmite nos livros ao apresentar uma Alice com a idade adequada.
Este filme foi lançado para a televisão, sendo dividido em duas partes, cada qual baseada em um dos textos de Lewis Carroll, que tiveram sua primeira transmissão em 9 e 10 de dezembro de 1985, na CBS. Consta ainda com números musicais em ambas partes e outros grandes nomes da época em seu elenco, como Sammy Davis Jr, que já havia dado vida a um personagem do conto ao emprestar sua voz ao Gato de Cheshire na versão da Hanna Barbera, e Ringo Starr, baterista dos Beatles.
Alice (1988)
Alice (ou "Neco z Alenky", no original) é um reconto checo por Jan Svankmajer que combina animação slow motion e atores reais à fantasia já conhecida, mas adaptada para uma versão ainda mais surreal e até mesmo assustadora, sendo ainda classificada como gênero terror.
Neste longa, o sonho torna-se um pesadelo e perde parte do seu humor absurdo, mas acrescenta a uma nova simbologia pela visão de Svankmajer que, com o apoio da atriz mirim Kristýna Kohoutová, dá a personagem protagonista uma personalidade mais impulsiva ou até mesmo violenta, acompanhando a atmosfera negra e ilógica.
Alice no País das Maravilhas (1999)
Este telefilme foi produzido pela NBC e exibido originalmente em fevereiro de 1999 pela rede Canal 4, do Reino Unido. Estrelado por Tina Majorino, apresenta uma introdução um tanto diferente das demais versões de Alice: neste, a garota está com medo da reunião organizada por seus pais a toda a família, a fim de demonstrar o talento vocal da filha. Pouco antes do horário previsto para o início de sua performance, Alice foge para o imenso jardim de sua casa, onde acaba caindo no sono enquanto espera todos irem embora. O resto é bem semelhante ao que já conhecemos.
Alice no País das Maravilhas (2010)
Pela segunda vez, Disney adapta o clássico de Lewis Carroll. Nessa versão, Alice, agora com 19 anos, volta ao País das Maravilhas para descobrir o seu verdadeiro destino, reencontrando-se com personagens que marcaram sua infância. A trama tem Tim Burton ("Edward Mãos de Tesoura" e "A Fantástica Fábrica de Chocolates") como diretor e é estrelada por Mia Wasikowska, australiana com ascendência polonesa.
O filme foi indicado ao Oscar nas categorias "Melhor Direção de Arte", "Melhor Figurino" e "Melhores Efeitos Especiais", ganhando a estatueta com as duas primeiras. No Globo de Ouro, Johnny Depp ainda conseguiu o título de “Melhor Ator – Comédia Musical” por seu personagem Chapeleiro Maluco, sendo este seu sétimo trabalho com o diretor.
Em 2016, o longa recebeu ainda a continuação "Alice Através do Espelho", em que a garota retorna a Wonderland a fim de salvar o Chapeleiro.
Talvez a mais diferente das versões, essa que se pode traduzir como “Alice no País das Maravilhas: Uma Fantasia Musical para Maiores” é uma adaptação pornográfica dirigida por Bud Townsend, que transformou o cenário criado por Lewis Carroll em uma mistura de cenas de sexo e musical. A atriz protagonista, Kristine DeBell, também chegou a protagonizar um filme com Jackie Chan quatro anos mais tarde, "O Grande Lutador".
2 Comentários
Eu realmente não fazia ideia da existência de tantas adaptações da história. Acho interessante como um mesmo enredo pode ser explorado de formas diferentes e ainda assim ser bom de assistir. Acho que irei assistir alguns desses filmes!
ResponderExcluirÉ um dos meus filmes preferidos da Vida, que post maravilhoso ♥
ResponderExcluirBeijinhos ;*
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