Não sou leitora assídua de HQs, nunca havia ouvido falar em "Punho de Ferro" até o anúncio de sua série que seria produzida pela Marvel em parceria à Netflix. Como havia gostado das produções anteriores, com Demolidor, Luke Cage e especialmente Jessica Jones, resolvi dar uma chance, ainda mais com a proximidade de "Os Defensores", que reuniria os quatro - e já está entre nós há meses, inclusive.
Comecei com certa animação, mas os primeiros episódios me pegaram de surpresa, com seu ritmo arrastado e um protagonista com personalidade bem distinta que os três anteriores. Danny Rand, por ter passado muito tempo de sua vida em um mosteiro, pouco entende sobre a vida real e os pequenos desafios cotidianos, com uma inocência e desiquilíbrio emocional que chega a irritar, mas não tanto quanto o seu repetitivo "Eu sou o Punho de Ferro. Protetor de K'un-Lun. Inimigo declarado do Tentáculo."
Netflix/Divulgação |
Embora haja quase um consenso de que esta foi a mais fraca das quatro séries individuais, assim como as outras é necessária para apresentar ao público um personagem que não é tão lembrado e que merece seu destaque entre os fãs da Marvel. Como a peça final para a introdução a série que amarrará os quatro guardiões, Os Defensores, ainda com sua lentitude apresenta bons argumentos para esperar pelo protetor de K'un-Lun em seus futuros encontros com os assinantes da Netflix.
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A fotografia é um pouco mais brilhante que as das séries anteriores da parceria Marvel-Netflix, com um jogo em tons de dourado (assim como Jessica Jones com roxo e Demolidor com vermelho, por exemplo) e mais cenas diurnas ao ar livre, apresentando um pouco do paisagismo urbano local.
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