Após as duas semanas de aquecimento, audições e duelos por uma vaga na edição, a quinta temporada do MasterChef Brasil começou oficialmente nesta terça-feira, dia 20, com o primeiro desafio na cozinha mais famosa do país enquanto a prometida nova dinâmica do programa já começa a ser notada.
Os 21 candidatos amadores enfrentam a temida Caixa Misteriosa logo na primeira prova do programa, ilustrando quem são os ousados e quem prefere ficar na zona de conforto ao dar aos participantes a opção de escolher entre uma caixa transparente, cujos ingredientes podem ser vistos previamente, e uma caixa fechada, de fato misteriosa.
Quem conseguiu os melhores resultados com os produtos disponibilizados nas caixas, independente de qual delas, foi isentado da prova de eliminação: fazer uma perfeita omelete francesa. Omelete pode parecer uma coisa fácil, mas a receita francesa exige técnicas mais avançadas para apresentar uma cremosidade que diverge muito do sabor e textura da seca, tradicional brasileira. O preparo é tão difícil quanto, e mesmo com a aula do renomado chef e jurado Erick Jacquin muita coisa deu errado, com participantes entregando pratos que mais pareciam ovos mexidos ou até mesmo panquecas.
Algumas alterações, entretanto, foram feitas no sistema do programa e há agora uma possibilidade de segunda chance na eliminação: aqueles que não agradaram aos chefs com seus pratos podem refazê-los, como uma oportunidade não só de continuar no programa, mas de aprender com seus erros, o que me parece uma possibilidade muito boa ainda mais se tratando de um programa apenas com amadores. Para quem continuar errando, entretanto, não há mais misericórdia e a despedida do programa é certa, podendo ser eliminado mais de um participante por episódio.
Embora seja possível, a primeira prova ainda não nos deu uma demonstração clara disso. Com dois candidatos que apresentaram grandes erros mesmo em uma segunda chance para a reprodução da omelete francesa, apenas um, Dalvio, voltou para a casa. Para os jurados, a eliminação do rapaz foi dada por não ter conseguido entregar uma omelete, enquanto sua concorrente, embora os inúmeros erros, ao menos se aproximou mais do resultado esperado.
Mas a nova dinâmica do MasterChef já começou muito antes disso: na temporada de audições para o programa, os 38 candidatos escolhidos entre os 30 mil inscritos foram separados em duplas pelos próprios jurados de acordo com suas especialidades culinárias, resultando em competições de bolo, de pão de queijo e de frutos do mar, por exemplo, criando uma batalha justa por ambos estarem em suas designadas zonas de conforto.
As personalidades são múltiplas. Para uma competição entre amadores, é interessante analisar quantas profissionais de áreas diferentes acabam se reunindo por uma paixão em comum: a arte da culinária. O mais diferentão é, com certeza, um padre aqui da minha cidade, Sorocaba, mas houve lugar ainda para um major da Polícia Militar, um treinador de basquete, personal trainer e produtora de eventos, sem contar a batalha entre estrangeiras que incendiou a competição pelo avental, entre uma coreano-africana e uma modelo da Angola, sendo a última a vitoriosa da partida.
O que aparenta ter mudado também é a edição do programa, que já se manifesta muito mais violenta e rígida que as temporadas anteriores. Não só as provas já começaram com o circo pegando fogo, mas as inter-relações dos participantes também, com uma tensão criada entre Dalvio e Eliane que foi claramente amplificada por cortes e escolhas de tomadas para aumentar o atrito entre os competidores e influenciar os telespectadores a já selecionarem seus favoritos e tomarem partido na disputa. A eliminação precoce do homem, entretanto, impossibilita futuros capítulos dessa novela, ao contrário da longa guerra entre Mirian e Fabrizio, da temporada anterior.
Mas todos esse aumento de intensidade nos desentendimentos do programa tem motivo: dinheiro. Além da já conhecida premiação do programa, os ganhadores das provas individuais de cada episódio ganham um vale-compras de R$1000 no Carrefour, e quanto maior o número de vitórias ao longo do programa, mais dinheiro levarão para a casa.
Com o que promete ser uma edição cheia de farpas e competições árduas por reconhecimento e pelo prêmio, mas ainda com o incentivo a aprender com seus erros e continuar sempre seguindo em frente, a quinta temporada de MasterChef Brasil prova que o principal programa culinário do país ainda consegue inovar e se manter forte em meio à crescente concorrência, sendo digno de estar presente em sua televisão todas as terças, as 22h30, na Band.
Mas todos esse aumento de intensidade nos desentendimentos do programa tem motivo: dinheiro. Além da já conhecida premiação do programa, os ganhadores das provas individuais de cada episódio ganham um vale-compras de R$1000 no Carrefour, e quanto maior o número de vitórias ao longo do programa, mais dinheiro levarão para a casa.
Com o que promete ser uma edição cheia de farpas e competições árduas por reconhecimento e pelo prêmio, mas ainda com o incentivo a aprender com seus erros e continuar sempre seguindo em frente, a quinta temporada de MasterChef Brasil prova que o principal programa culinário do país ainda consegue inovar e se manter forte em meio à crescente concorrência, sendo digno de estar presente em sua televisão todas as terças, as 22h30, na Band.
Fotos: Carlos Reinis/Band
1 Comentários
Eu acompanhei todas as temporadas passadas. Tanto do Brasil como de outros países. Amo esse programa. Tenho preferência pelo Masterchef profissionais, mas já estou adorando a nova temporada de amadores. Muitas novidades e como vc falou, mais uma chance para os participantes tentarem mostrar que aprenderam com os erros. Bjo da Luna
ResponderExcluir