Em meio a discursos feministas, lutas por igualdade salarial, desabafos de preconceitos e denúncias de abusos dentro do cenário Hollywoodiano, ver uma obra blockbuster milionária, incrível e predominantemente masculina como Vingadores abrir espaço de igual para igual para mulheres deve ser comentado. Mas já aviso: esse texto contém spoilers. Só leia se já assistiu ao filme ou se realmente não se importa em saber tudo o que acontece no mesmo. Você está sob sua própria conta e risco: o aviso foi dado.
Guerra Infinita, propositalmente ou não, trabalhou bem o desenvolvimento e brilho de suas personagens femininas, seja de Vingadores, Guardiões ou Pantera Negra, e as deu as devidas oportunidades que até então lhe faltavam de demonstrar o verdadeiro #GirlPower da Marvel.
Okoye, a incrível líder das Dora Milaje, de Pantera Negra, faz uma participação pequena no filme, mas ainda muito maior do que eu esperava. Sua força e de seu grupo são importantes para as batalhas e ao lado de Viúva-Negra e Feiticeira Escarlate, Okoye traz toda a representatividade de sua cultura wakandiana.
Como disse, embora saibamos que a personagem tem potencial de aparecer muito mais e de lutar muito mais, para uma secundária de Pantera Negra já me surpreende que ela tenha conseguido receber um destaque, ainda que pequeno, dentro de um filme dos Vingadores. Me arrisco a dizer ainda que, durante a batalha, ela tenha aparecido mais que o próprio Pantera. Isso é incrível.
Okoye, a incrível líder das Dora Milaje, de Pantera Negra, faz uma participação pequena no filme, mas ainda muito maior do que eu esperava. Sua força e de seu grupo são importantes para as batalhas e ao lado de Viúva-Negra e Feiticeira Escarlate, Okoye traz toda a representatividade de sua cultura wakandiana.
Como disse, embora saibamos que a personagem tem potencial de aparecer muito mais e de lutar muito mais, para uma secundária de Pantera Negra já me surpreende que ela tenha conseguido receber um destaque, ainda que pequeno, dentro de um filme dos Vingadores. Me arrisco a dizer ainda que, durante a batalha, ela tenha aparecido mais que o próprio Pantera. Isso é incrível.
Revisando o histórico, Viúva-Negra e Feiticeira Escarlate são as únicas integrantes femininas da atual formação dos Vingadores no Universo Cinematográfico da Marvel, mas possuem alguns problemas. Falaremos sobre Feiticeira depois, mas Viúva, personagem de Scarlett Johansson, é muito sexualizada pelo próprio fandom, ainda que os cinemas não apelem para essa imagem e os quadrinhos tenham lutado para quebrar seu estereótipo sexual.
A personagem é frequentemente lembrada como "a bonita", "a gostosa", e são pouquíssimos os debates que realmente comentam sobre sua força, sua inteligência, suas habilidades ou sua bondade, como se sua beleza apagasse todas estas características que são o que fazem da Víuva-Negra uma heroína, e não o tamanho do quadril ou seios de sua atriz.
Natasha é protagonista de uma das cenas de lutas mais incríveis do filme, em uma batalha realizada apenas entre meninas onde se destaca no combate corporal com suas incríveis técnicas e habilidades de luta, sendo ajudada por algumas companheiras de batalha. Ainda assim, não recebeu tanto destaque quanto outras que virei a comentar posteriormente. Viúva-Negra tem a capacidade de bater muito mais, só não teve a oportunidade neste filme.
Mas já representa muito mais que o mero braço direito de Steve Rogers ou o interesse romântico de Bruce Banner: ela é Natasha, a Viúva-Negra, empoderada e não-sexualizada, e está pronta para lutar e chutar o traseiro do primeiro gigante roxo que aparecer em sua frente. Espero que em Vingadores 4 chegue o seu momento de brilhar com toda a força que sabemos que a personagem possui. Será apenas uma questão de tempo para ela, já que as personagens a seguir tiveram posições melhores.
Shuri, a nerd tecnológica de Wakanda, já ficou conhecida em Pantera Negra por seu cérebro brilhante e incrível habilidade com tecnologia, sendo ela a responsável pelo desenvolvimento do incrível uniforme do herói que leva o nome do filme. Em Guerra Infinita, conhece seu semelhante masculino, Bruce Banner, que vai a seu encontro para pedir ajuda e fica pasmo com tamanha sabedoria e conhecimento de uma garota tão jovem quanto ela.
Em nenhum momento sua feminilidade é questionada ou criticada: a garota e Banner se juntam em uma conversa de igual para igual com o único objetivo de encontrarem a solução e poder ajudar aquele que necessitava da tecnologia de Wakanda e dos cuidados que somente as mãos de Shuri poderiam oferecer, representando, portanto, a suma importância da garota no terceiro filme dos Vingadores. Isso tudo sem contar que a personagem é negra, levando sua representatividade também para nível étnico. #VaiShuri
A garota também é uma excelente guerreira, mas o filme nos proporcionou, em 99% de sua aparição, apenas a sua força intelectual. Será que veremos mais do talento físico da personagem em Vingadores 4 ou a personagem será eternizada apenas por suas características medicinais revolucionárias que, por si, já a fazem incrível? Seria interessante se trabalhassem as duas questões ao mesmo tempo, demonstrando sua versatilidade no campo de batalha. Fico no aguardo.
A garota também é uma excelente guerreira, mas o filme nos proporcionou, em 99% de sua aparição, apenas a sua força intelectual. Será que veremos mais do talento físico da personagem em Vingadores 4 ou a personagem será eternizada apenas por suas características medicinais revolucionárias que, por si, já a fazem incrível? Seria interessante se trabalhassem as duas questões ao mesmo tempo, demonstrando sua versatilidade no campo de batalha. Fico no aguardo.
Mantis não é só alívio cômico. A alienígena de antenas conquistou um grande público por suas participações em Guardiões da Galáxia 1 e 2, principalmente no segundo, por sua personalidade ingênua, sensibilidade e humor incrível que combina muito bem com a pegada do filme, mas que soube ter suas habilidades aproveitadas em Guerra Infinita muito mais do que somente para fazer o público rir:
Mantis, logo na fase inicial do filme, já se demonstra extremamente útil sendo ela a única com a capacidade de acordar o belo homem desconhecido (Thor) que havia caído desmaiado, em uma espécie de coma, sobre a nave em que os Guardiões estavam, dando início ao primeiro momento cross-over da narrativa.
Seu poder de ler e controlar mentes faz-se útil novamente ao fim do longa, quando ela, a única mulher de sua equipe formada por Peter Quill, Doutor Estranho, Peter Parker e Tony Stark, consegue segurar Thanos em um transe intenso por alguns bons minutos permitindo sua quase derrota - se não fosse pelos deslizes emocionais de um dos personagens em cena, que estraga todo o plano que caminhava perfeitamente bem.
Independente do resultado final, que não foi culpa da garota, conseguimos ver seus poderes indo além de revelar os sentimentos de Peter Quill por Gamora e fazer Drax chorar de tanto rir e, mais do que nunca, posso afirmar o quanto amo essa personagem e o quão orgulhosa estou de seu desempenho e o quanto me alegra vê-la se envolver com tanta importância nesta nova fase da Marvel.
Ainda nos Guardiões da Galáxia: Gamora, filha adotiva de Thanos, já tinha seu destino fadado e, de certo modo, muito previsível para o filme. O que não talvez não tenha sido tão previsível assim é a carga emocional que a personagem carrega para Guerra Infinita e seu reencontro com o "pai" de quem tanto tentava fugir.
Ela luta. Ela ataca. Ela revida. Ela mata. Ela é enganada. Ela está disposta a morrer para não se submeter a Thanos novamente. Ela é forte. Ao ver que seu plano inicial não dá certo, usa toda a sua inteligência para bolar uma segunda ideia e o resultado é, ao mesmo tempo, surpreendente e previsível: guiando o vilão à Pedra que havia escondido, coloca-o em uma questão que, para poder conquistá-la, precisará sacrificar algo que ama. Crente da incapacidade de Thanos de amar alguém, vê seu novo plano por água abaixo quando o vilão se põe a chorar e a Gamora percebe seu erro: ela era amada por ele e se guiou a própria morte.
A culpa, entretanto, não é dela: afinal, por que teríamos culpa por sermos amados? Desde o começo ela já havia aceitado o seu destino final, ao fazer pedido tão difícil a Peter, só não imaginava que encontraria seu dessa forma. Ainda nos momentos finais, Gamora contestou, lutou, ergueu sua voz e bateu os pés no chão. Não há do que se arrepender: foi digno, foi honroso. Sua morte também dá tridimensionalidade ao vilão da saga, pois mostra a existência de seus sentimentos, ainda que suas ambições sejam mais fortes e prevaleçam, como é de esperar.
Gamora, desaparecida, ainda sem o conhecimento de sua morte pelos demais personagens, torna-se o estopim de uma fúria que brota em Peter Quill, seu par romântico, colocando o Star Lord em posição um pouco burra para a situação, completamente guiado pelas emoções, e estragando totalmente o plano conforme já comentado.
O amor lhe deu força, lhe deu coragem, mas uma coragem estúpida e desmedida que coloca a todos em risco, trazendo a tona aquela ideia do amor ser considerado uma fraqueza em cenários como estes, pensamento do qual venho a discordar mais adiante. Não há de culpar, portanto, nem Peter, nem sua paixão por Gamora, muito menos de submeter a personagem feminina a objeto de "culpa indireta" pelo evento ocorrido. Gamora lutou do começo ao fim, bateu de frente com Thanos, contestou-o, e é assim que ela deve ser lembrada.
Ainda nos Guardiões da Galáxia: Gamora, filha adotiva de Thanos, já tinha seu destino fadado e, de certo modo, muito previsível para o filme. O que não talvez não tenha sido tão previsível assim é a carga emocional que a personagem carrega para Guerra Infinita e seu reencontro com o "pai" de quem tanto tentava fugir.
Ela luta. Ela ataca. Ela revida. Ela mata. Ela é enganada. Ela está disposta a morrer para não se submeter a Thanos novamente. Ela é forte. Ao ver que seu plano inicial não dá certo, usa toda a sua inteligência para bolar uma segunda ideia e o resultado é, ao mesmo tempo, surpreendente e previsível: guiando o vilão à Pedra que havia escondido, coloca-o em uma questão que, para poder conquistá-la, precisará sacrificar algo que ama. Crente da incapacidade de Thanos de amar alguém, vê seu novo plano por água abaixo quando o vilão se põe a chorar e a Gamora percebe seu erro: ela era amada por ele e se guiou a própria morte.
A culpa, entretanto, não é dela: afinal, por que teríamos culpa por sermos amados? Desde o começo ela já havia aceitado o seu destino final, ao fazer pedido tão difícil a Peter, só não imaginava que encontraria seu dessa forma. Ainda nos momentos finais, Gamora contestou, lutou, ergueu sua voz e bateu os pés no chão. Não há do que se arrepender: foi digno, foi honroso. Sua morte também dá tridimensionalidade ao vilão da saga, pois mostra a existência de seus sentimentos, ainda que suas ambições sejam mais fortes e prevaleçam, como é de esperar.
Gamora, desaparecida, ainda sem o conhecimento de sua morte pelos demais personagens, torna-se o estopim de uma fúria que brota em Peter Quill, seu par romântico, colocando o Star Lord em posição um pouco burra para a situação, completamente guiado pelas emoções, e estragando totalmente o plano conforme já comentado.
O amor lhe deu força, lhe deu coragem, mas uma coragem estúpida e desmedida que coloca a todos em risco, trazendo a tona aquela ideia do amor ser considerado uma fraqueza em cenários como estes, pensamento do qual venho a discordar mais adiante. Não há de culpar, portanto, nem Peter, nem sua paixão por Gamora, muito menos de submeter a personagem feminina a objeto de "culpa indireta" pelo evento ocorrido. Gamora lutou do começo ao fim, bateu de frente com Thanos, contestou-o, e é assim que ela deve ser lembrada.
A personagem interpretada por Elizabeth Olsen teve, até o momento, apenas participações mínimas nos filmes, com pouquíssimo screen-time e ainda menos oportunidades de mostrar, de verdade, a que veio. Até o momento. Hoje, não é exagero afirmar que a personagem feminina de maior destaque em Guerra Infinita foi Feiticeira Escarlate. Pode-se dizer ainda que foi a maior evolução deste filme.
Feiticeira já era sabida por todos como uma excelente dominadora das magias, mas até então não tinha mostrado muito mais do que apenas alguns golpes nada extraordinários perto de sua verdadeira força, ainda que não fosse inferiorizada apenas como par romântico do Visão, já que este também é um personagem de pouco proveito na franquia.
Com Visão mantendo a Pedra da Mente diretamente conectada em sua testa, o personagem entra em ênfase como um alvo fácil para Thanos e seus capangas em Guerra Infinita. Sua amada Wanda acompanha o screen-time, já que ambos estavam em uma viagem pela Escócia para poderem aproveitar um momento como casal após as loucuras ocorridas em Capitão América: Guerra Civil que levou a separação dos Vingadores.
Situações desesperadas pedem medidas desesperadas: Nas batalhas, todo esse romance transforma-se em força e acaba sendo útil para finalmente colocar Wanda nos holofotes e fazê-la utilizar toda a sua habilidade mágica para proteger o amado. Sim, protegê-lo: nada de mocinha indefesa por aqui; a Feiticeira Escarlate que defende o príncipe encantado.
Se não tivesse sido desenvolvido o amor entre os personagens, entretanto, nada disso teria acontecido, e está aí o motivo pelo qual eu sou a favor de relacionamentos amorosos em filmes como estes: o amor precisa parar de ser visto como uma fraqueza, mas as personagens também precisam desenvolver sua força e independência, e a Feiticeira Escarlate faz isso com maestria em Guerra Infinita.
Perceba, na imagem acima, retirada do trailer do filme, Visão abatido e machucado ao fundo sendo protegido por Wanda. A cena é ainda mais linda na íntegra, com Escarlate voando por aí, carregando seu amado com o apoio de sua magia enquanto luta pela sobrevivência de ambos. Foi incrível. Foi realmente incrível ver a Feiticeira finalmente ganhar o destaque que merece, ainda mais nessa total inversão de papéis de contos de fadas.
Durante a batalha final do filme, a Feiticeira bate de frente com o poderoso vilão Thanos e é a personagem que consegue segurá-lo por mais tempo, inclusive que Hulk ou o Capitão América, e usando apenas uma mão, literalmente: enquanto uma mão estava ocupada em tentar destruir a Joia da Mente, a outra bloqueava Thanos, impedindo-o de atacar para que ela pudesse terminar sua missão.
Imagine a pressão da situação, imagine a força que Wanda teve que criar para conseguir seguir em frente, ainda mais considerando que a pedra a ser estruída estava na testa de Visão e, portanto, seu amado seria destruído junto. Nem isso foi capaz de fazê-la desistir e se entregar, pensando no bem maior, reunindo forças de outro mundo para dar conta de fazer duas coisas tão difíceis, quase impossíveis, ao mesmo tempo e ainda se sair bem - se não fosse pela volta no tempo dada por Thanos, maldito, para reverter a vitória da Feiticeira.
Todo este desenvolvimento da personagem ao longo do filme só me fez desejar ainda mais por um filme solo da Feiticeira. Infelizmente, já sabemos pela própria atriz que a Marvel não parece estar muito interessada em realizar esse desejo dos fãs, assim como Olsen também não se apresenta muito disposta para tal trabalho. De verdade, uma pena gigantesca.
Capitã Marvel ainda não fez sua aparição oficial no Universo Cinematográfico da Marvel, mas já sabemos pelas cenas pós-créditos que ela será requisitada em Vingadores 4, que deve ser lançado em maio de 2019. Antes disso, em março, ainda teremos seu filme solo para a conhecermos e, então, finalmente veremos como será representado o maior ícone feminino da Marvel nos cinemas.
Só sei que estou muito feliz com essa representatividade toda e isso me deixa ansiosa para os próximos filmes. Bom trabalho, Marvel.
Capitã Marvel ainda não fez sua aparição oficial no Universo Cinematográfico da Marvel, mas já sabemos pelas cenas pós-créditos que ela será requisitada em Vingadores 4, que deve ser lançado em maio de 2019. Antes disso, em março, ainda teremos seu filme solo para a conhecermos e, então, finalmente veremos como será representado o maior ícone feminino da Marvel nos cinemas.
Só sei que estou muito feliz com essa representatividade toda e isso me deixa ansiosa para os próximos filmes. Bom trabalho, Marvel.
6 Comentários
Cara eu AMEI isso no filme, a feiticeira realmente foi muito forte nesse filme assim como todas as mulheres, principalmente em wakanda que, se reparar bem, tem o exercito mais feminino que masculino!
ResponderExcluirEu acho que a Shuri vai assumir o lugar do T'challa e se tornar a Pantera Negra, pelo menos até os heróis voltarem, porque eu não aceito o fim, de jeito nenhum, eu não aceito. Já li teorias de que os heróis na verdade não morreram, mas foram transportados para outro universo onde a Capitã Marvel e o Homem Formiga conseguem se inserir...
Enfim, to muito ansiosa para assistir Homem Formiga e a Vespa, acho que ela também vai ser uma mulher muito foda pra marvel!
Carol Justo | pink is not rose
Nossa, muita coisa pra comentar! Vou ter que deixar vários comentários haha
ResponderExcluirPrimeiramente, você escreve muito bem! Leitura super fluida, parabéns!
2- "está pronta para lutar e chutar o traseiro do primeiro gigante roxo" - tive que destacar essa frase KKKKKKKKKKKK
3-A LUTA DE NATASHA EM WAKANDA FOI UM LACRE MESMO!!!!!
ResponderExcluir4-Acho bem profunda a relação de Thanos e Gamora, todo aquele drama e conflito... impossível não gerar interesse de quem assiste (pelo menos pra mim) e trouxe um equilíbrio para a raiva que dá desse vilão >< Fiquei com muita raiva do Peter Quill, demorou pra superar...
5-Wanda realmente precisou de MUITA coragem e força para aquele momento final, e pensar na frustração que foi depois chega dá uma agonia ><
6-"Sim, protegê-lo: nada de mocinha indefesa por aqui; a Feiticeira Escarlate que defende o príncipe encantado." EU ACHEI ISSO MUITO FOFO, Wanda e Visão são um casal tão legal <3 e concordo plenamente sobre isso de amor=fraqueza precisar parar, afinal, cada caso é um caso
ResponderExcluir7-Ainda teve a parte da Gamora com a Nebula, que pareceu tão preocupada com ela quanto Quill, achei bem feminista.
8-Capitã Marvel é animador, mas ainda é uma pena que não hajam filmes solos das outras heroínas, inclusive a viúva negra que todo mundo implora desde sempre ><
9-MDS eu falo demais kkkkkkkkkkkkk Mas é que um filme tão bom, comentado assim realmente dá muito pano pra manga >< parabéns mais uma vez!
Elas arrasaram no filme!!!! E quero muito um filme só delas
ResponderExcluirCharisse feminista.
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