Em uma sociedade distópica dominada pela beleza estética, Human Form, curta-metragem de 2014 dirigido por Noh Do Yeon mostra a importância das aparências e intervenções cirurgias onde a perfeição é considerada padrão, mas ainda traz muitos problemas para as pessoas.
As pessoas são reveladas com rostos plastificados em traços aterrorizantes até mesmo para a nossa sociedade atual, enfatizando e engrandecendo sua crítica para com as cirurgias plásticas em busca de encaixar-se em padrões estabelecidos pela mídia. Vindo da Coreia do Sul, país obcecado pelo rosto perfeito, o valor dessa condenação triplica.
Quando, no filme, uma adolescente se sente isolada por ser uma das poucas de seu núcleo a ainda não ter realizado a cirurgia, por conta da pouca idade, precisará determinar até onde vão os limites de suas ambições para se tornar igual ou aceitar-se diferente.
Essa problemática da produção implica, ainda, em uma reprodução da realidade onde adolescentes veem-se presas entre serem sufocadas pela mídia e pela sociedade por não estarem "a altura da perfeição estética", o que colabora a tornar parte da cultura coreana as garotas serem presenteadas com cirurgias de pálpebras duplas, que muda o formato dos olhos, pelos próprios pais; enquanto sofrem represálias, principalmente de internacionais, por "morderem a isca cedo demais".
Com essas reflexões transferidas para o curta-metragem, a família entra com um papel que lembra muito o popular ditado brasileira de "faça o que eu falo, não o que eu faço", quando todos os demais apresentam-se como claros ícones de influência para garota e, ao mesmo tempo, negam qualquer apoio para a sua transformação.
Em grande relação com a realidade, o curta torna-se um incrível exemplo a ser analisado para entender, antes que seja tarde demais, o quão maligno pode ser essa crescente obsessão por uma perfeição estética humanamente inalcançável
Assista ao curta-metragem no YouTube:Com essas reflexões transferidas para o curta-metragem, a família entra com um papel que lembra muito o popular ditado brasileira de "faça o que eu falo, não o que eu faço", quando todos os demais apresentam-se como claros ícones de influência para garota e, ao mesmo tempo, negam qualquer apoio para a sua transformação.
Em grande relação com a realidade, o curta torna-se um incrível exemplo a ser analisado para entender, antes que seja tarde demais, o quão maligno pode ser essa crescente obsessão por uma perfeição estética humanamente inalcançável
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