Descrito pela própria autora como uma versão chinesa de Game of Thrones, Descendant of the Crane ("Descendente da Garça Azul" em tradução literal) é o romance de estreia da autora Joan He que aborda a vida de uma jovem princesa que parte em uma jornada mágica em busca do assassino de seu pai.
"Os tiranos cortam corações. Os governantes sacrificam os seus próprios."
"A princesa Hesina de Yan sempre desejou fugir das responsabilidades da coroa, mas quando seu amado pai é assassinado, ela é empurrada para o poder, de repente a rainha de um reino instável. Determinada a encontrar o assassino de seu pai, Hesina faz algo desesperado: ela emprega a ajuda de um adivinho, um ato de traição, punível com a morte... porque em Yan, a magia foi banida há séculos. Usando as informações fornecidas ilicitamente e incerta sobre confiar até mesmo em sua família, Hesina recorre a Akira, um investigador brilhante e sedutor que também é um criminoso condenado com segredos próprios. Com o futuro de seu reino em jogo, Hesina pode encontrar justiça para seu pai ou o custo será muito alto? Nesta brilhante fantasia de inspiração chinesa, a autora estreante Joan He apresenta uma jovem heroína determinada e vulnerável que luta para fazer o que é certo em um mundo repleto de enganos." - Sinopse traduzida do site da Amazon.
Confira a capa completa:
A imagem foi divulgada recentemente pela própria autora e conta com o trabalho artístico da ilustradora Feifei Ruan, que inclui diversos simbolismos entre a garça, a princesa e os perigosos de um mundo de fantasia a ser explorado. Quanto a representação da cultura chinesa, não houve preocupações que Feifei daria conta, com seu vasto currículo dentro da temática.
Conheça algumas outras artes da ilustradora:
Em entrevista ao portal Hypable, a artista comenta que "a capa carrega uma vibração misteriosa que vem da relação complexa entre a garça/pai e a filha. Nós não sabemos os perigos escondidos no silêncio, nem as histórias no passado. O conceito da capa é ajudar a evocar este belo mundo de fantasia.", ao qual a autora, Joan He, completa afirmando que Feifei entendeu os temas do livro e fez um bom uso da rica simbologia chinesa para representar a história em sua capa, como as flores de lótus que simbolizam a pureza e a perfeição.
Você pode acompanhar mais do trabalho desta ilustre ilustradora pelo Tumblr, em feifeiruan.com.
A autora
"Joan começou na arte - o tipo de arte que desenha a lápis e pinta a óleo - apenas para descobrir a arte da palavra escrita. Então aqui está ela, amor não dividido. Quando não está escrevendo ou se formando na Universidade da Pensilvânia (onde estuda Psicologia e Línguas e Culturas do Leste Asiático), ela procura vídeos de veadinhos fofos, bebe uma quantidade obscena de café gelado e finge que consegue aguentar um anime assustador. Seu único arrependimento não ser patrocinada pela Starbucks", segundo perfil da autora no Goodreads.
Ainda em seu perfil, ela revela mais detalhes sobre o seu primeiro livro, que é uma ficção-histórica não-exata da China. Ela diz: "A China tem uma história incrivelmente épica. E também é epicamente misógina. A única vez em que os direitos das mulheres foram realmente uma pauta foi durante a Revolução Cultural e, mesmo assim, foi para promover uma pauta maior (derrubar as famílias e proprietários estabelecidos).".
Na linha seguinte, esclarece ainda que mesmo com o apoio histórico, trata-se de uma fantasia que, por sua vez, não é exata quanto a cronologia e acontecimentos. Independente disso, a intenção de Joan He é utilizar a ficção para abordar uma história verdadeira e sem romantizações, o que a própria autora confessa não ver em muitos livros.
Entre outros pontos da obra, destaca a representatividade feminina chinesa: "Meu ponto principal é que escrevi este livro como uma chinesa-americana, e crescer aqui significava que eu tive muita sorte de estar em uma sociedade cheia de narrativas sobre mulheres fortes. Não é uma sociedade ou narrativa perfeita, mas é uma que está ativamente tentando crescer, e eu queria contribuir para essa narrativa como uma asiática-americana. É por isso que temos uma princesa chinesa que se torna rainha. Talvez não seja a norma para a história chinesa, mas é a norma que eu vejo (e espero ver mais) no lugar que eu chamo de lar."
Longa estrada
Joan ainda revela que está trabalhando nessa obra desde 2013. Sua primeira tentativa de comercializar o rascunho foi em 2014, sem sucesso. O livro foi reescrito durante 2016 e 2017 e foi recentemente adquirido pela editora Albert Whitman. Após tanto tempo dedicado a um único livro, a autora afirma em seu Twitter que adotou uma mentalidade de "faça ou morra", qual ela sabe que não é saudável, mas que ela não consegue se desfazer, admitindo que sente que valeria a pena morrer por este trabalho.
Atualmente o volume encontra-se em pré-ordem na Amazon, mas ainda somente em inglês e sem previsão de tradução para o português. Perguntei a autora em seu Twitter sobre a possibilidade de publicação da obra no Brasil e carinhosamente fui respondida:
"Ainda não, infelizmente!", mas a versão em inglês pode ser enviada via o Books Depository!", observando uma outra forma dos fãs internacionais adquirirem o livro, ainda que sem tradução. Uma informação relevante é que o frete internacional está gratuito nesta opção, enquanto a obra é vendida por US$16.09.
Em seu site, joanhewrites.com, afirma ainda que a pré-venda afetará diretamente o envio do livro para livrarias, observando a importância deste estilo antecipado de adquirir a obra e, ainda, agradecendo a todos seus possíveis futuros leitores: "Como um pequeno 'obrigada', por favor, deixe-me enviar-lhe um pedaço do mundo!", comenta.
É possível, ainda, ajudarmos a obra a ser traduzida para o Brasil: editoras nacionais populares do ramo dos best-sellers, como a Seguinte e a Intrínseca, estão sempre de olho em autores internacionais estreantes com boas histórias a serem contadas e traduzidas para o português. Se você deseja ajudar Joan He (ou qualquer outro autor) a ter sua obra publicada no Brasil, basta marcar as redes sociais de editoras em publicações a respeito de seus livros, tornando possível a visibilidade e aumentando a chance de descobrirem novos talentos ao redor do mundo.
Quando perguntada se o livro faz parte de uma franquia ou é um volume único, a autora respondeu que embora no momento seja um exemplar autônomo, vê nele potencial para pelo menos outras duas histórias, com novos personagens, em uma espécie de spin-off, mas que tudo ainda está apenas em sua cabeça.
Continuaremos no aguardo de eventuais novidades e ansiosos pelas crescentes possibilidades do lançamento do livro no Brasil. Enquanto isso, apoie Joan He visitando seu site ou seguindo-a no Twitter, por onde faz seus maiores contatos com os fãs e leitores. Chega logo, 2 de abril de 2019. Chega logo!
Confira a capa completa:
A imagem foi divulgada recentemente pela própria autora e conta com o trabalho artístico da ilustradora Feifei Ruan, que inclui diversos simbolismos entre a garça, a princesa e os perigosos de um mundo de fantasia a ser explorado. Quanto a representação da cultura chinesa, não houve preocupações que Feifei daria conta, com seu vasto currículo dentro da temática.
Conheça algumas outras artes da ilustradora:
Você pode acompanhar mais do trabalho desta ilustre ilustradora pelo Tumblr, em feifeiruan.com.
A autora
"Joan começou na arte - o tipo de arte que desenha a lápis e pinta a óleo - apenas para descobrir a arte da palavra escrita. Então aqui está ela, amor não dividido. Quando não está escrevendo ou se formando na Universidade da Pensilvânia (onde estuda Psicologia e Línguas e Culturas do Leste Asiático), ela procura vídeos de veadinhos fofos, bebe uma quantidade obscena de café gelado e finge que consegue aguentar um anime assustador. Seu único arrependimento não ser patrocinada pela Starbucks", segundo perfil da autora no Goodreads.
Ainda em seu perfil, ela revela mais detalhes sobre o seu primeiro livro, que é uma ficção-histórica não-exata da China. Ela diz: "A China tem uma história incrivelmente épica. E também é epicamente misógina. A única vez em que os direitos das mulheres foram realmente uma pauta foi durante a Revolução Cultural e, mesmo assim, foi para promover uma pauta maior (derrubar as famílias e proprietários estabelecidos).".
Já podemos sonhar com uma adaptação cinematográfica ou em formato de drama televisivo?
Entre outros pontos da obra, destaca a representatividade feminina chinesa: "Meu ponto principal é que escrevi este livro como uma chinesa-americana, e crescer aqui significava que eu tive muita sorte de estar em uma sociedade cheia de narrativas sobre mulheres fortes. Não é uma sociedade ou narrativa perfeita, mas é uma que está ativamente tentando crescer, e eu queria contribuir para essa narrativa como uma asiática-americana. É por isso que temos uma princesa chinesa que se torna rainha. Talvez não seja a norma para a história chinesa, mas é a norma que eu vejo (e espero ver mais) no lugar que eu chamo de lar."
Longa estrada
Joan ainda revela que está trabalhando nessa obra desde 2013. Sua primeira tentativa de comercializar o rascunho foi em 2014, sem sucesso. O livro foi reescrito durante 2016 e 2017 e foi recentemente adquirido pela editora Albert Whitman. Após tanto tempo dedicado a um único livro, a autora afirma em seu Twitter que adotou uma mentalidade de "faça ou morra", qual ela sabe que não é saudável, mas que ela não consegue se desfazer, admitindo que sente que valeria a pena morrer por este trabalho.
Atualmente o volume encontra-se em pré-ordem na Amazon, mas ainda somente em inglês e sem previsão de tradução para o português. Perguntei a autora em seu Twitter sobre a possibilidade de publicação da obra no Brasil e carinhosamente fui respondida:
"Ainda não, infelizmente!", mas a versão em inglês pode ser enviada via o Books Depository!", observando uma outra forma dos fãs internacionais adquirirem o livro, ainda que sem tradução. Uma informação relevante é que o frete internacional está gratuito nesta opção, enquanto a obra é vendida por US$16.09.
Em seu site, joanhewrites.com, afirma ainda que a pré-venda afetará diretamente o envio do livro para livrarias, observando a importância deste estilo antecipado de adquirir a obra e, ainda, agradecendo a todos seus possíveis futuros leitores: "Como um pequeno 'obrigada', por favor, deixe-me enviar-lhe um pedaço do mundo!", comenta.
É possível, ainda, ajudarmos a obra a ser traduzida para o Brasil: editoras nacionais populares do ramo dos best-sellers, como a Seguinte e a Intrínseca, estão sempre de olho em autores internacionais estreantes com boas histórias a serem contadas e traduzidas para o português. Se você deseja ajudar Joan He (ou qualquer outro autor) a ter sua obra publicada no Brasil, basta marcar as redes sociais de editoras em publicações a respeito de seus livros, tornando possível a visibilidade e aumentando a chance de descobrirem novos talentos ao redor do mundo.
Quando perguntada se o livro faz parte de uma franquia ou é um volume único, a autora respondeu que embora no momento seja um exemplar autônomo, vê nele potencial para pelo menos outras duas histórias, com novos personagens, em uma espécie de spin-off, mas que tudo ainda está apenas em sua cabeça.
Continuaremos no aguardo de eventuais novidades e ansiosos pelas crescentes possibilidades do lançamento do livro no Brasil. Enquanto isso, apoie Joan He visitando seu site ou seguindo-a no Twitter, por onde faz seus maiores contatos com os fãs e leitores. Chega logo, 2 de abril de 2019. Chega logo!
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