O último sábado (26) foi mundialmente marcado pela data única de exibição da BTS World Tour: Love Yourself in Seoul nos cinemas. Nessa gravação, os fãs internacionais do grupo coreano de maior sucesso da atualidade tiveram a oportunidade de assistir a um dos shows mais concorridos de 2018, realizado no Estádio Olímpico de Seul.
Foi uma oportunidade única, assim como os shows: disponível somente em um dia, ou você agarra essa oportunidade ou ela irá voar para bem longe e nunca mais voltar. As sessões em centros urbanos foram muito competidas e muitas delas se esgotaram, deixando alguns fãs de fora da sessão. Felizmente a minha cidade abriu horários variados e eu consegui conferir ao show dos meninos nas telonas - já que essa turnê deixou o Brasil de fora, né?
O principal choque foi a qualidade da gravação. As vezes a gente vê um vídeo em 1080p ou 4k no YouTube e já fica boquiaberto com o quão próximos nos sentimos dos idols na tela com uma qualidade tão boa, mas a experiência proporcionada pelo cinema é surreal. Sem exageros: nos closes dava até para ver os poros dos rostos dos meninos sob a maquiagem. Insano, nunca havia imaginado algo assim. Parabéns aos envolvidos.
Mas, também, parabéns ao BTS. O show foi impecável e eu sempre vou me surpreender com a capacidade que esses meninos têm de dominar o palco a partir do exato momento em que pisam nele. Você que está lendo este texto provavelmente é Army, então deve concordar comigo quando eu digo que eles são talentosíssimos e extremamente merecedores de todo o sucesso que adquiriram ao longo da carreira, certo?
É importante lembrar que o show não está na íntegra: a experiência nos cinemas durou um pouco mais de duas horas, mas o show em Seul foi realizado em dois dias e o que as gravações mostram são o segundo dia de apresentações, somente, deixando de lado músicas como Go Go, Boy in Luv e 21st Century Girl que foram performadas somente no primeiro dia. Também foram cortados os VCRs, aqueles vídeos que aparecem no telão entre os blocos de performances. A setlist pode ser conferida nesse link.
Um alívio é que todos os sete solos foram mantidos, então cada integrante conseguiu demonstrar, nos palcos e nos cinemas, seus talentos individuais. Ainda estou espantada e arrepiada com a performance de Epiphany, do Jin, vulgo meu bias, que me fez chorar e sorrir feito uma criancinha enquanto assistia. Mas, olha, também passei um pouco de raiva por não conseguir ouvi-lo muito bem, pois confesso que ainda acho incômoda a ideia do cinema deixar de ser, mesmo que por um único dia, um local de silêncio e concentração.
A sessão em que fui estava lotada e foi extremamente barulhenta, com fãs que cantavam as músicas com toda a força de suas gargantas e clamavam os fanchants como se suas vidas dependessem disso. Lindo, não nego, o amor de fã é maravilhoso, ainda mais de fãs que raramente tem a oportunidade de ver seus ídolos e se agarram a qualquer oportunidade de se sentirem mais próximas deles, eu entendo, também sou Army, mas ainda fiquei bastante incomodada pois o barulho foi tanto que havia momentos em que mal conseguia escutar as vozes dos meninos, e esse era o verdadeiro motivo de assistir ao show.
Mesmo assim, essa oportunidade se tornou inesquecível, mas pelas coisas boas que ela proporcionou. O show é tão lindo e milimetricamente trabalhado para garantir a experiência perfeita aos fãs que dá para perdoar qualquer incômodo que tenha me ocorrido durante a sessão. Voltei para a casa ainda mais apaixonada pelo BTS e louca para poder rever o show assim que possível, quando disponibilizado pelas plataformas on-line. Seria muito sonhar que um dia a Netflix disponibilize esse concerto épico em seu catálogo?
1 Comentários
Concordo, foi uma experiência única e inesquecível! A única parte ruim mesmo foi a gritaria, na minha sessão em SP em vários momentos foi difícil ouvir os meninos cantando também. Uma das poucas músicas em que todo mundo fez silêncio foi em "The Truth Untold". Apesar disso, com toda certeza valeu a pena conferir o show no cinema!
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