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Vingadores: Ultimato, um ótimo filme sobre origens e encerramentos


Depois de muita ansiedade, Vingadores: Ultimato (ou Endgame) chegou aos cinemas do Brasil na última quinta-feira, 25 de abril, arrastando multidões para os cinemas a fim de conferir o desfecho da popular franquia da Marvel, sob direção dos irmãos Joe e Anthony Russo, em um maravilhoso e emocionante longa sobre origens e encerramentos.

Seguindo os eventos de Vingadores: Guerra Infinita, lançado no ano passado, os Vingadores - unidos ao elenco de Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho e Pantera Negra - perderam a primeira batalha contra Thanos, resultando na eliminação de metade das criaturas vivas de todo o universo, incluindo grande parte da equipe. Os sobreviventes precisarão de muita força e resistência para encarar o titã mais uma vez e, agora, contarão com o apoio da Capitã Marvel


Para este filme, a linha entre dar informações adicionais sobre seu enredo e acabar soltando spoilers indesejáveis é extremamente tênue, tornando preferível avaliar outros aspectos do filme, como o incrível fanservice que é dado de bandeja aos fãs da Marvel nesta produção em uma incrível retrospectiva sentimental.

Ao longo de onze anos, vinte filmes foram lançados pelo aclamado MCU e inúmeros personagens apresentados, tendo seus principais devidamente honrados nesta trama que consegue costurar muito bem um alto número de papéis - alguns com mais destaque, sim, mas todos muito bem colocados. Embora tanta gente, o foco segue com os seis originais: Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro.


Cada personagem experiencia o luto de uma forma diferente, assim como suas ambições contra Thanos são impulsionadas por elementos diferentes, possibilitando um olhar individualizado mesmo em uma perspectiva de união, mostrando um lado pessoal dos heróis que, até então, sempre lutaram pelos outros e não por si mesmos, em batalhas internas consigo mesmos.

A interação entre estes personagens com os recém chegados do MCU torna-se um dos principais pontos do filme. Com o novo e velho em contato, percebe-se que muitos deles possuem uma química instantânea que geram momentos de diversão em grandes cenas de alívio cômico, permitindo-se a quebrar um pouco com o clima pesado e literalmente pós-apocalíptico que permeia toda a narrativa.


Assim como no longa anterior, Guerra Infinita, há muitos momentos que os olhos enchem de lágrimas - e outros que fazem essas lágrimas escorrerem, como esperado. Sem dar spoilers, a sensação é de que todos os anos anteriores são retomados no filme, que carrega um grande sentimento nostálgico por, principalmente, ser o fim de uma grande saga.

Seu desfecho é genial. Tudo se encaixa perfeitamente bem, encerrando o que precisava ser encerrado e criando arcos para um futuro do MCU, com uma segunda fase e uma segunda década que tem se iniciado e promete ser tão grandiosa e repleta de bons filmes quanto a primeira, mas sem nos deixar em esquecer das origens. E é sobre isso que o filme é, principalmente: sobre as origens de algo bom e da triste realidade de que tudo o que é bom um dia acaba - e dá lugar para outras coisas boas, em um ciclo eterno.


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