Os episódios iniciais de Para Sempre Camélia (When The Camellia Blooms) chegaram recentemente à Netflix do Brasil. Estrelado por Gong Hyo Jin (It's Okay, That's Love) e Kang Ha Neul (Moon Lovers), o drama promete conquistar aqueles que gostam de uma boa história de emancipação, romance e suspense.
Na trama, Dongbaek (Hyojin) é uma mãe solteira que acabou de abrir um bar em um vilarejo pequeno e tradicional, onde é maltratada pelas mulheres e vista como objeto pelos homens. Seu caminho será cruzado com o de Hwang Yong Sik (Haneul), um policial rebaixado que se apaixona a primeira vista por ela, mas é meio atrapalhado ao expor seus sentimentos.
Com essa sinopse e os trailers e pôsteres alegres, a primeira impressão que o drama deixa é a de Maria do Bairro, bem ao estilo mexicano com uma protagonista humilde, sonhadora e oprimida. Entretanto, basta alguns poucos segundos do primeiro episódio para perceber que a narrativa será muito mais profunda, com um serial killer a solta e uma vítima fatal não-identificada.
A cena inicial dá margem para que o drama seja construído em cima desta narrativa de mistério, onde o espectador pode começar a fazer suas apostas: Quem é a vítima? Quem é o assassino? Há provocações e pistas o tempo todo, como uma pulseira, mensagens deixadas na parede ou conversas sobre pular em rios, brincando com teorias. As respostas serão lentamente dadas, enquanto a linha temporal caminha em direção à tragédia.
A luta pessoal da protagonista é o principal ponto da trama, ao menos nessa jogada inicial. Conhecer Dongbaek é conhecer a história de uma mulher forte, mas que ainda desconhece o tamanho de sua força. A personagem é tímida, fala baixo, chora muito e nunca termina suas frases, mas de passinho em passinho conquista seu espaço ao bater de frente com seus opressores.
A motivação de seus esforços é seu filho. Dongbaek não quer ser aceita ou amada, ela só quer ser deixada em paz para continuar trabalhando a fim de cuidar de seu filho. Poder prover a ele sem que a falta do pai seja sentida, mas jamais proibindo-o de conhecer seu progenitor caso deseje. Essa trama deixa brechas para um desenvolvimento maior de seu caráter, possibilitando que, no futuro, a personagem tenha mais voz, às imediações de um comportamento feminista ainda irrevelado.
Ainda nos dos primeiros episódios já fica evidente os sentimentos de Yong Sik quanto a protagonista e, conhecendo a estrutura dos dramas, a abertura para um possível início de relacionamento. O personagem, entretanto, foge um pouco do típico papel masculino principal, assumindo uma personalidade mais espontânea e divertida que, em um drama regular, teria o transformado em um coadjuvante de intenções puramente voltadas ao alívio cômico, mas não parece ser o caso.
As primeiras impressões deixadas por Yong Sik, principalmente com os "spoilers" da iminente morte, é que o personagem imprudente e pateta terá muito a amadurecer ao longo dos próximos episódios, onde um lado mais responsável poderá ser revelado, se as teorias lançadas até o momento estiverem corretas.
O personagem infantil também é uma figura a parte. Interpretado por Kim Kang Hoon (Romance is a Bonus Book), Pil Goo é uma criança que amadureceu muito cedo, devido às circunstâncias de sua vida. Ele não parece se importar muito com a ausência do pai, mas está sempre preocupado com sua mãe e o modo como ela é injustamente tratada, não medindo forças para defendê-la - seja de outra criança ou de um adulto.
Outros personagens interessantes entram em cena, como o misterioso pai de Pil Goo, que começa a demonstrar interesse em se aproximar de seu filho, uma garçonete revoltada, as vizinhas barraqueiras, uma senhora boazinha e um político que abusa de seu poder. Cada qual, a sua medida, é importante para a construção da narrativa de emancipação de Dongbaek, representando forças ou obstáculos em sua jornada.
Para Sempre Camélia está só começando. Muita coisa ainda deve acontecer, os personagens ainda devem crescer e mostrar faces diferentes ao longo dos próximos episódios, mas as expectativas já estão altas. Os dois primeiros episódios foram incríveis, prendendo a atenção do começo ao fim com uma narrativa ao mesmo tempo apaixonante e intrigante, algo muito difícil de ser feito. Espera-se que os próximos episódios consigam manter o ritmo.
No Brasil, o drama pode ser assistido pela Netflix. Todo sábado, dois novos episódios serão adicionados à plataforma, acompanhando o lançamento original da Coreia do Sul com apenas uma semana de diferença. As opções dubladas não estão disponíveis, mas pode ser conferido com legendas em português brasileiro.
Na trama, Dongbaek (Hyojin) é uma mãe solteira que acabou de abrir um bar em um vilarejo pequeno e tradicional, onde é maltratada pelas mulheres e vista como objeto pelos homens. Seu caminho será cruzado com o de Hwang Yong Sik (Haneul), um policial rebaixado que se apaixona a primeira vista por ela, mas é meio atrapalhado ao expor seus sentimentos.
Com essa sinopse e os trailers e pôsteres alegres, a primeira impressão que o drama deixa é a de Maria do Bairro, bem ao estilo mexicano com uma protagonista humilde, sonhadora e oprimida. Entretanto, basta alguns poucos segundos do primeiro episódio para perceber que a narrativa será muito mais profunda, com um serial killer a solta e uma vítima fatal não-identificada.
A cena inicial dá margem para que o drama seja construído em cima desta narrativa de mistério, onde o espectador pode começar a fazer suas apostas: Quem é a vítima? Quem é o assassino? Há provocações e pistas o tempo todo, como uma pulseira, mensagens deixadas na parede ou conversas sobre pular em rios, brincando com teorias. As respostas serão lentamente dadas, enquanto a linha temporal caminha em direção à tragédia.
A luta pessoal da protagonista é o principal ponto da trama, ao menos nessa jogada inicial. Conhecer Dongbaek é conhecer a história de uma mulher forte, mas que ainda desconhece o tamanho de sua força. A personagem é tímida, fala baixo, chora muito e nunca termina suas frases, mas de passinho em passinho conquista seu espaço ao bater de frente com seus opressores.
A motivação de seus esforços é seu filho. Dongbaek não quer ser aceita ou amada, ela só quer ser deixada em paz para continuar trabalhando a fim de cuidar de seu filho. Poder prover a ele sem que a falta do pai seja sentida, mas jamais proibindo-o de conhecer seu progenitor caso deseje. Essa trama deixa brechas para um desenvolvimento maior de seu caráter, possibilitando que, no futuro, a personagem tenha mais voz, às imediações de um comportamento feminista ainda irrevelado.
Ainda nos dos primeiros episódios já fica evidente os sentimentos de Yong Sik quanto a protagonista e, conhecendo a estrutura dos dramas, a abertura para um possível início de relacionamento. O personagem, entretanto, foge um pouco do típico papel masculino principal, assumindo uma personalidade mais espontânea e divertida que, em um drama regular, teria o transformado em um coadjuvante de intenções puramente voltadas ao alívio cômico, mas não parece ser o caso.
As primeiras impressões deixadas por Yong Sik, principalmente com os "spoilers" da iminente morte, é que o personagem imprudente e pateta terá muito a amadurecer ao longo dos próximos episódios, onde um lado mais responsável poderá ser revelado, se as teorias lançadas até o momento estiverem corretas.
O personagem infantil também é uma figura a parte. Interpretado por Kim Kang Hoon (Romance is a Bonus Book), Pil Goo é uma criança que amadureceu muito cedo, devido às circunstâncias de sua vida. Ele não parece se importar muito com a ausência do pai, mas está sempre preocupado com sua mãe e o modo como ela é injustamente tratada, não medindo forças para defendê-la - seja de outra criança ou de um adulto.
Outros personagens interessantes entram em cena, como o misterioso pai de Pil Goo, que começa a demonstrar interesse em se aproximar de seu filho, uma garçonete revoltada, as vizinhas barraqueiras, uma senhora boazinha e um político que abusa de seu poder. Cada qual, a sua medida, é importante para a construção da narrativa de emancipação de Dongbaek, representando forças ou obstáculos em sua jornada.
Para Sempre Camélia está só começando. Muita coisa ainda deve acontecer, os personagens ainda devem crescer e mostrar faces diferentes ao longo dos próximos episódios, mas as expectativas já estão altas. Os dois primeiros episódios foram incríveis, prendendo a atenção do começo ao fim com uma narrativa ao mesmo tempo apaixonante e intrigante, algo muito difícil de ser feito. Espera-se que os próximos episódios consigam manter o ritmo.
No Brasil, o drama pode ser assistido pela Netflix. Todo sábado, dois novos episódios serão adicionados à plataforma, acompanhando o lançamento original da Coreia do Sul com apenas uma semana de diferença. As opções dubladas não estão disponíveis, mas pode ser conferido com legendas em português brasileiro.
7 Comentários
Queria a trilha sonora da serie
ResponderExcluirGente se a hyo jin morrer nesse drama eu tenho um treco. Minha utt favorita Queen dos doramas, não pode, aí meu coração 💔 tá até rachando.
ResponderExcluirMe mata que os episódios sejam dados a cada semana... Estou ansiosa pelos próximos.
ResponderExcluirAdorei foi muito impolgante este Doramas o melhor . Gostaria de saber quem é o autor
ResponderExcluirme fala quem matou Dongbaek?
Excluirquem pode me falar quem mata a Dongbaek?
ResponderExcluirEla não morre. ¯\_(ツ)_/¯
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