Dash & Lily é uma das principais apostas da Netflix para o Natal de 2020. Com base no livro O Caderninho de Desafios de Dash & Lily, escrito alternadamente por David Levithan e Rachael Cohn, a série — como toda adaptação — enfrentou diversas mudanças em seu enredo, mas algumas delas foram para melhor. Nest publicação destacaremos o que a série melhorou em relação ao conteúdo do livro, mas atenção: esse texto contém muitos spoilers!
Confira as cinco melhores mudanças de Dash & Lily:
1. Mais tempo
Tanto no livro quanto na série a história se passa às vésperas do Natal e vai até o dia 31 de dezembro, mas suas datas de início são diferentes. No livro, a história começa no dia 21 de dezembro, enquanto a série começa no dia 17 do mesmo mês, permitindo que os personagens tenham mais tempo para concluir seus desafios e se conhecerem através do caderninho antes de seu primeiro encontro pessoalmente.
2. Mais diversidade
No livro os personagens são descritos como brancos e, mesmo aqueles que não tem suas aparências detalhadas no texto, acabam aparecendo como caucasianos em ilustrações de capa. Na série, entretanto, Lily ganha ascendência japonesa, Boomer é negro e Sofia é colombiana. As raízes de Lily, principalmente, são muito exploradas conforme seu avô se apresenta bastante conservador, enquanto a adolescente lua para descobrir sua identidade como asian-american. O irmão de Lily também é gay no livro, mas a série apresenta mais personagens LGBT.
3. O senso de moda da Lily
Uma das adições da série foi o senso de moda fora da caixinha da Lily: o figurino da produção Original Netflix não só é um show de combinações pouco-usuais, mas que de alguma forma funcionam, como ajudam a trazer maior profundidade à personagem, conforme aprendemos que a própria Lily é quem faz suas roupas — e até a vemos em ação na construção de seu icônico suéter natalino, suas vestes especiais para a festa de Natal.
4. A festa de Natal da Priya
Falando na festa, você sabia que no livro ela é bem diferente? Na série, a festa de Natal na casa da Priya marca a primeira vez que Dash e Lily conversaram pessoalmente, mesmo ainda sem saber suas verdadeiras identidades, mas já dando a entender a forte química que rola entre eles e como são destinados a ficarem juntos. No livro, entretanto, Lily acaba indo com Edgar a outro lugar, escapando de um encontro não-proposital com Dash. O que é uma pena.
5. O final
O final é bem diferente e os fãs podem discordar nessa parte, mas eu achei a série mais interessante em sua conclusão com Dash & Lily vivendo o que deveria ser seu último dia juntos antes dela se mudar para outro país, mas dando aquele ar de "magia do Natal" com a mudança de planos de última hora que permite que a garota fique em Nova York.
No livro, entretanto, o vôo de Lily não está marcado para o dia primeiro do ano novo, e portanto seu encontro com Dash não tem aquele apelo emocional de despedida. O principal problema é que o livro não descreve quando a garota partirá, deixando a resposta para uma sequência que nunca foi publicada no Brasil e, portanto, ainda é desconhecido a muitos leitores nacionais.
A série também terá uma segunda temporada, muito possivelmente inspirada nos eventos deste segundo livro, mas o final mais fechado da primeira parte agrega muito mais empolgação para a já tão aguardada continuidade — além do show do Jonas Brothers pra fechar com chave de ouro graças à assiantura de Nick Jonas na produção da série.
E você, o que achou dessa e das outras mudanças em Dash & Lily? Conta pra mim nos comentários qual cena adaptada você mais gostou na série!
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1 Comentários
Oi Karol,
ResponderExcluirAdorei seu post. Acabei de assistir a série e não li o livro, então gostei de saber das diferenças boas da adaptação.
Muito bom ter encontrado todas essas infos e a possibilidade da segunda temporada.
Boas Leituras,
apesardocaos.blogspot.com