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Resenha | O Caderninho de Desafios de Dash & Lily é um (quase) conto de fadas moderno, natalino e apaixonante

Resenha | O Caderninho de Desafios de Dash & Lily é um (quase) conto de fadas moderno, natalino e apaixonante

David Levithan e Rachel Cohn só se juntam para escrever ótimos livros, e O Caderninho de Desafios de Dash & Lily é um desses. Publicado em 2016 no Brasil pela Galera, com tradução de Regiane Winarski, a já popular obra voltou a ganhar atenção recentemente com o lançamento de sua adaptação seriada pela Netflix, 

Na trama, Lily é uma garota que ama o Natal e, como este em especial não saiu conforme o roteiro, está prestes a reviver o seu apelido de infância. Seu irmão quer passar o feriado com o novo namorado e, por isso, dá um conselho que manterá a irmã ocupada pelos próximos dias e, de quebra, a fará ter algumas experiências de vida: um caderninho de desafios para um futuro possível amante.

É assim que Lily escreve uma série de desafios e o deixa na Strand, sua livraria preferida. Aquele que encontrar a obra poderá optar por seguir ou não adiante com a "caça ao tesouro" que o levará diretamente ao coração da garota. Dash, um adolescente meio ranzinza, solitário e entediado, acaba encontrando o caderninho em meio a seus livros preferidos e aceita o desafio. Seria uma obra do destino que pessoas tão diferentes e desconhecidas se apaixonassem assim?


A sucessão de eventos que segue a partir dessa premissa são dos mais românticos e surreais possíveis, daqueles que colaboram para que o leitor crie uma idealização de relacionamento tão impossível de acontecer que colocará os personagens como "a(o) garota(o) da nossa cabeça", tal como o livro descreve a elação entre os próprios protagonistas.

Não espere, entretanto, que a obra não trate disso: O Caderninho de Desafios de Dash & Lily é uma verdadeira lição sobre como nosso excesso de expectativa pode arruinar as verdadeiras experiências quando nos deparamos com ela, mas que uma primeira impressão não-tão-boa não significa que "o início de um sonho deu tudo errado", e sim que podemos nos preparar melhor para a segunda, terceira e para viver o presente sem esperar demais dos outros ou de nós mesmos, mas de, para variar, deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Mesmo assim, o livro fica com aquele super ar de contos de fadas moderno — e natalino —, como se fosse uma reinterpretação de Cinderela nos tempos atuais e com protagonistas completamente nerds. Ou seja: o melhor tipo de releitura possível. Até a fada madrinha se faz presente nessa história, embora a madrasta/bruxa não seja tão má assim, e mais um avô preocupado e de coração igualmente partido. Em geral é uma história bem feliz. 


Os personagens secundários, aliás, se fazem de extrema importância: embora tudo seja tão focado nos protagonistas ao ponto de cada capítulo trazer a sua própria visão a respeito de determinado dia e/ou desafio, muitas vezes eles só conseguem colocar seus planos em prática graças à ajuda de amigos e familiares, confiando sempre na força do coletivo — e no poder do clima natalino, acredite você ou não, pois esse livro te fará acreditar. 

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