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Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

Chegou aos cinemas no dia 30 de dezembro de 2021 o filme Turma da Mônica: Lições, aguardada sequência do primeiro longa em live-action da Mauricio de Sousa Produções. A trilogia ainda em andamento conta com direção de Daniel Rezende e roteiro baseado nas graphic novels homônimas de Vitor e Lu Caffagi, e seu segundo filme não decepcionou.

Neste novo longa, os quatro amigos estavam tão concentrados com os ensaios para a sua peça teatral que acabaram esquecendo de fazer a lição de casa. Com medo das represálias da professora, bolam o "plano infalível" de fugir da escola para terminar a atividade e entregá-la no dia seguinte, mas como todos os planos de Cebolinha, esse também dá errado.

Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

Como punição pela fuga, os pais de Cebolinha, Cascão e Magali colocam o trio em atividades extracurriculares de fonoaudiologia, natação e culinária, respectivamente, a fim de separá-los um pouco. No entanto, os pais de Mônica são mais drásticos: como a menina terminou a fuga da escola com um braço engessado, sua família achou que seria melhor separá-la de vez dos amigos ao colocá-la em uma escola de período integral.

No entanto, se os adultos achavam que esses novos ares fariam o quarteto chegar ao fim, muito se enganaram: foi na distância que se uniram ainda mais, superando seus medos, anseios e obstáculos para ajudarem um a outro e poderem se ver mais uma vez, como a verdadeira Turma da Mônica que são. 

Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

Enquanto separados, a turminha acaba conhecendo novos personagens (inéditos no filme, mas antigos conhecidos dos gibis), como Humberto, Nimbus, Do Contra, Marina e Milena, e até mesmo alguns rostos da turma mais velha entram em cena, como Tina, Rolo, Pipa e Zecão, que possuem participações pequenas em tempo de tela, mas enormes em significado

Em comparação com o material original, da graphic novel, há várias mudanças: por exemplo, quando o livro foi anunciado em novembro de 2013, Milena ainda nem havia sido apresentada ao público, tampouco tinha feito sua estreia nos quadrinhos, então ela não está na HQ de Lições. Em contrapartida, o filme deixa de lado o Ricardinho e o Xaveco, dentre outras mudanças no elenco da história.

Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

História, aliás, que também muda um pouco: o filme suaviza a trama de Magali que, nos quadrinhos, é forçada a fazer aulas de etiqueta com uma professora que menospreza sua individualidade, enquanto no longa a professora de culinária ajuda a garota a entender melhor sua ansiedade. Portanto, a lição que fica é que, as vezes, mudanças são necessárias e muito bem-vindas.

O texto original é ótimo, mas a adaptação para live-action também é, e os dois projetos não precisam ser idênticos em cada vírgula para apresentar a história de união e amizade a que ambos se propõem: há vários caminhos para chegar ao mesmo objetivo, e as duas jornadas apresentadas em mídias diferentes foram incríveis. 

Turma da Mônica: Lições emociona com misto de nostalgia e novidade

Mesmo assim, arrisco dizer que o final do filme, totalmente inspirado no musical Mônica e Cebolinha – No Mundo de Romeu e Julieta (1979), é mais emocionante até mesmo pela nostalgia da obra a que se refere e, como o título sugere, ao deixar os personagens não só mostrarem que aprenderam a lição, mas também dar uma lição aos seus pais e ao público: é possível crescer sem deixar de criança.

Ficam, agora, as expectativas para o terceiro filme: Lembranças ainda não tem previsão de lançamento nos cinemas mas, se seguir pela mesma fórmula e qualidade de seus antecessores, promete encerrar a trilogia com grande êxito.

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